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Rendimento da poupança: saiba tudo sobre como funciona!

  • Foto do escritor: Karolayne Oliveira Alves
    Karolayne Oliveira Alves
  • 13 de set. de 2024
  • 15 min de leitura

Antes de investir na caderneta, é essencial que você saiba o rendimento da poupança, o seu funcionamento e conheça outras opções que podem ser mais interessantes para o seu portfólio. Acompanhe o artigo e aprenda sobre esse investimento!

Segundo o Raio-X do Investidor de 2023, divulgado pela ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), cerca de 55 milhões de brasileiros investiam na caderneta de poupança na época do levantamento. Mas você sabia que o rendimento da poupança é um dos mais baixos do mercado?

Embora seja conhecida pela sua patricidade e segurança, é válido destacar que essa aplicação não é das mais atrativas. Na verdade, com tantas ofertas de produtos financeiros, é possível encontrar investimentos mais rentáveis e tão seguros quanto a poupança.

Entenda, neste artigo, como funciona o rendimento da poupança e quais são as suas principais características. Além disso, conheça alternativas mais interessantes a esse tipo de investimento!



O que é uma conta poupança?



Uma conta poupança, também conhecida como caderneta de poupança, é um tipo de conta bancária na qual pessoas podem depositar dinheiro e receber juros sobre esse capital aplicado. Trata-se de uma forma de estimular o ato de poupar (por isso o nome) e fazer com que o patrimônio do investidor cresça com o passar do tempo.

Na teoria, a poupança parece uma opção de investimento atraente. Porém, ao entender melhor sobre sua rentabilidade, você perceberá que ela fica aquém de muitas outras alternativas disponíveis no mercado financeiro.



Por que a caderneta é tão popular?



O fato de a caderneta de poupança ser o investimento financeiro mais popular entre os brasileiros há décadas está relacionado a diversos motivos. Um dos principais se refere à facilidade de fazer essa aplicação.

Isso porque basta ter uma conta poupança e colocar determinada quantia nela — quando quiser e no montante desejado. O processo é muito prático e pouco burocrático.

Outro ponto relevante que explica essa grande adesão à poupança diz respeito ao nível de conhecimento de muitos brasileiros com relação aos investimentos. Quando se fala nesse assunto, é comum que as pessoas citem a caderneta como uma opção — é uma questão cultural.

Porém, o mercado financeiro é muito mais amplo. Na verdade, ele oferece diversas possibilidades para os investidores de diferentes perfis – tanto na renda fixa quanto na renda variável.

Além dos motivos anteriores, a poupança é uma aplicação popular, pois se trata de um investimento de baixo risco e seus retornos são isentos de IR (Imposto de Renda). Assim, não há descontos sobre o dinheiro investido e a quantia que rendeu.

Por um lado, esses aspectos são interessantes. Na outra ponta, para quem tem planos de médio e longo prazo e quer que o seu dinheiro renda mais, a aplicação é bem menos atraente. Isso ocorre, em especial, com cenário de juros baixos e inflação em alta.

Diante desse contexto, a rentabilidade da poupança costuma ficar significativamente comprometida. Inclusive, em determinados períodos, ela chega a ser negativa. O cenário ocorre quando os rendimentos conquistados não são maiores do que a inflação, e o dinheiro acaba perdendo poder de compra.

Portanto, para evitar esse tipo de situação, é importante que você conheça e considere alternativas para fazer o seu dinheiro render.



Quais são as propostas oferecidas por esse produto?



A maneira como a poupança é vendida acaba atraindo diversas pessoas. Em geral, isso ocorre devido aos benefícios apresentados como parte da proposta para investir nesse tipo de produto.

São eles:

  • é uma forma simples e tradicional de investimento;

  • é regulamentada pelo Banco Central do Brasil (Bacen);

  • é acessível a todos os cidadãos (não exige um grande montante para investir);

  • tem isenção de IR para pessoa física;

  • tem liquidez diária (o dinheiro investido pode ser resgatado a qualquer momento);

  • é uma aplicação de baixo risco (tem proteção do Fundo Garantidor de Créditos, ou FGC, em até R$ 250.000 por CPF e instituição financeira, limitado a R$1 milhão a cada quatro anos).



Como funciona o rendimento da poupança?



Considerando todos esses benefícios apresentados, a poupança parece ser uma boa opção para investir dinheiro. Contudo, um dos aspectos mais importantes, e que não costuma ser explorado com tanta profundidade, refere-se ao retorno oferecido por essa aplicação.

É preciso entender como funciona a rentabilidade da poupança. A partir disso, fica mais fácil descobrir por que essa alternativa não costuma compensar.

Primeiramente, vale destacar duas características da poupança que a diferem das demais alternativas do mercado financeiro. A primeira é que ela apresenta a mesma rentabilidade em qualquer banco. Então, não há diferença nas taxas de juros oferecidas pelas instituições financeiras.

O segundo aspecto é que a poupança tem rendimento mensal – diferentemente de outras aplicações, que rendem todos os dias.

No caso, a remuneração dos depósitos feitos na poupança ocorre apenas uma vez por mês, no chamado “dia de aniversário”. Ou seja, se você fizer aplicações em dias diferentes, verá acréscimo de saldo em datas variadas — cada valor terá seu rendimento na data depositada.

Isso significa, também, que é preciso avaliar os resgates. Nos casos em que seja necessário retirar valores que foram depositados há menos de um mês, os juros do período não terão sido creditados ainda.

Por exemplo, suponha que você investiu R$ 200 na poupança no dia 15 de abril e precisou retirar essa quantia em 14 de maio. Como você sacou o dinheiro um dia antes do aniversário do depósito, não terá direito a juros.



Afinal, quanto rende a poupança?



Aprendendo esses dois pontos principais sobre o funcionamento da poupança, fica mais fácil avaliar as possibilidades de rendimento da caderneta! Mas, antes disso, ainda é preciso entender como era a chamada “antiga poupança”.

Isso porque, no ano de 2012, essa opção de investimento passou por uma mudança nas regras de rentabilidade. Como resultado, depósitos feitos até maio de 2012 e que ainda estejam aplicados rendem de maneira diferente da atual.

Já a “nova poupança” – isto é, depósitos feitos a partir de maio de 2012 – tem regras distintas de rentabilidade. A seguir, conheça o funcionamento de cada uma delas!

Como era o rendimento da antiga poupança?

Até maio de 2012, a regra de retorno ao investir dinheiro na poupança era a seguinte:

taxa de juros de 0,5% ao mês + TR (Taxa Referencial)

Como a TR fica próxima a zero e como os juros são compostos, os rendimentos pela norma antiga eram de 6,16% ao ano, aproximadamente, em abril de 2023.

Como é o rendimento da nova poupança (após maio de 2012)?

A partir de maio de 2012, passou a valer a nova regra da poupança. Portanto, qualquer aplicação feita depois dessa mudança segue outra lógica de rentabilidade. Nesse caso, o rendimento da poupança é calculado de acordo com a movimentação da taxa Selic – a taxa básica de juros do Brasil.

Nessa circunstância, incidem dois tipos regras:

  • quando a Selic for maior que 8,5% ao ano, o rendimento é igual à regra anterior, ou seja, 0,5% ao mês + TR;

  • quando a Selic for menor ou igual a 8,5% ao ano, o rendimento é de 70% da Selic + TR.

Apenas para você ter uma referência, a Selic chegou a 2% ao ano em 2020 — o menor patamar histórico. Nesse caso, a segunda regra foi considerada. Já em 2021, 2022 e 2023, a taxa básica de juros passou por um período de alta, chegando a 13,75% ao ano. Ou seja, a primeira regra passou a ser utilizada.



O que é a Taxa Referencial?



Como você viu, além da taxa de juros principal, a poupança está atrelada à TR. Mas o que seria esse indicador?

A Taxa Referencial é uma média ponderada dos juros diários cobrados pelos CDBs (certificados de depósitos bancários) das 30 principais instituições financeiras do país. Ela foi criada no ano de 1990, com o objetivo de ajudar a controlar a inflação.

Porém, seis anos mais tarde, com a criação do Copom (Comitê de Política Monetária), a Selic passou a cumprir essa função. Por consequência, a TR vem mantendo seu valor zerado ou bem próximo desse número desde o final de 2017.



Como funcionam os rendimentos da poupança, na prática?



Nos tópicos anteriores, você entendeu o conceito referente ao rendimento da poupança, assim como as diferentes regras existentes. Agora, confira dois exemplos práticos para entender o retorno que você pode ter ao investir nessa alternativa!

Exemplo 1 – Selic maior que 8,5% ao ano

Suponha que a taxa Selic esteja em 10% ao ano e você investiu R$ 1.000 na poupança, mantendo o dinheiro aplicado por 1 ano (12 meses). Nesse caso, o rendimento é de 0,5% ao mês + TR (para facilitar o cálculo, considere a Taxa Referencial como zero).

Para calcular quanto o seu investimento rendeu na poupança nesse período, é necessário fazer a seguinte conta:

  • rendimento da poupança = quantia investida x taxa mensal x 12

  • rendimento da poupança = 1.000 x 0,5% x 12

  • rendimento da poupança = 60

Como você pode ver, o rendimento da sua aplicação na poupança, nesse caso, foi de R$ 60 durante o período de 1 ano.

Vale destacar que tanto este exemplo quanto o próximo são simplificados, apenas para ilustrar o funcionamento da rentabilidade na poupança. Eles não consideram o efeito dos juros compostos.

Exemplo 2 – Selic menor ou igual a 8,5% ao ano

Mudando de cenário, imagine nesse segundo exemplo que a Selic está em 6% ao ano e você investiu os mesmos R$ 1.000, também mantendo a quantia na poupança durante 12 meses. Nesse caso, o rendimento da caderneta é de 70% da Selic + TR (considere-a como zero).

Primeiramente, é necessário calcular 70% de 6%, que é 0,042%. Em seguida, deve-se multiplicar esse resultado por 100, que é igual a 4,2%. Por fim, é preciso dividir 4,2% por 12 para obter o rendimento mensal da aplicação, que dá 0,35%.

Agora, basta colocar os valores na fórmula para obter o rendimento da aplicação ao final de um ano. O cálculo a ser feito é:

  • rendimento da poupança = quantia investida x taxa mensal x 12

  • rendimento da poupança = 1.000 x 0,35% x 12

  • rendimento da poupança = 42

Observe que, nessa segunda simulação, o rendimento da poupança é ainda menor: R$ 42, uma diferença de R$ 18 em relação ao primeiro — também desconsiderando os juros compostos.



Por que o rendimento da conta poupança vem perdendo para a inflação?



Os exemplos deste conteúdo mostram que o rendimento da poupança não é muito expressivo – e, pior que isso, muitas vezes ele perde para a inflação. Porém, você sabe por que isso acontece?

O rendimento da conta poupança vem perdendo para a alta de preços devido às mudanças na forma como o cálculo dos juros da aplicação é feito. Afinal, quando a taxa Selic está abaixo de 8,5% ao ano, o rendimento da poupança passa a ser de 70% da taxa básica de juros, acrescido da TR.

Essa mudança foi feita para incentivar a redução das taxas de juros, mas também diminuiu significativamente o rendimento da poupança. Como a TR está sempre zerada ou próxima disso, e a poupança nunca rende 100% da Selic, ela corre o risco de perder para a inflação.

Enquanto a inflação tem se mantido em patamares mais elevados, o rendimento da poupança nem sempre é suficiente para proteger o poder de compra do dinheiro aplicado. Como resultado, o investimento na caderneta tem perdido atratividade para outras opções de aplicação que oferecem maior rentabilidade e proteção contra a alta de preços.



Quais são as principais desvantagens de se investir em uma conta poupança?



Com base em tudo que você conferiu até o momento, já dá para entender por que a conta poupança não é tão atrativa, certo? O primeiro e principal ponto é que a sua rentabilidade é baixa, podendo, mesmo, perder para a inflação.

Ainda, mesmo quando ela supera esse indicador, os resultados tendem a ser inferiores aos apresentados por outros investimentos –que apresentam, inclusive, o mesmo nível de segurança.  Além desse aspecto, é válido mencionar que:

  • o rendimento da poupança só é creditado na data de aniversário;

  • há a incidência de Imposto de Renda para pessoa jurídica.



Por que é importante investir seu dinheiro em opções mais rentáveis?



Sabendo que o investimento na poupança apresenta desvantagens, a busca por aplicações com melhor retorno é natural. Mas por que vale a pena fazer essa mudança na carteira?

O principal motivo é o intuito de ver seu dinheiro render de forma mais eficiente. Como a ideia já é ter recursos investidos, faz sentido buscar as oportunidades mais vantajosas.

Com investimentos mais rentáveis, você tem a possibilidade de aumentar o seu patrimônio mais rapidamente para ficar mais perto de realizar seus objetivos. Pode também manter e até mesmo elevar o seu poder de compra, de modo a superar a inflação.

Por último, você ainda pode investir em aplicações que rendem diariamente, e não apenas na “data de aniversário”, como a poupança.



Quais investimentos podem ser mais rentáveis que a poupança?



Após conhecer todas essas informações sobre a poupança, é válido saber quais são os investimentos com retornos financeiros mais atraentes do que essa alternativa. No mercado atual, é possível encontrar diversas aplicações com características semelhantes à poupança.

Essas possibilidades são maiores, em especial, na renda fixa. Isso porque diversos investimentos dessa modalidade são bastante seguros e têm, como a poupança, alta liquidez.

Para fazer boas escolhas, é importante listar quais são as suas preferências, descobrir seu perfil de investidor e os seus objetivos. Assim, será mais fácil avaliar as alternativas mais adequadas para o seu caso.

A seguir, confira os principais investimentos para substituir a caderneta que você pode considerar para o seu portfólio!


Títulos do Tesouro Direto


O Tesouro Direto é um programa de negociação de títulos públicos. Ele foi criado para tornar as alternativas emitidas pelo Governo Federal mais acessíveis para pessoas físicas.

Como outros títulos de renda fixa, os títulos do Tesouro funcionam como um empréstimo. No caso, o investidor disponibiliza uma quantia e, em troca, recebe juros no pagamento por ela. Diferentemente da poupança, a rentabilidade acontece em todos os dias úteis.

Vale saber que existem quatro tipos principais de títulos federais, conforme as regras de rendimento. São eles:

  1. Tesouro Selic: tem rentabilidade que acompanha a taxa Selic – essa é uma aplicação pós-fixada.

  2. Tesouro Prefixado: rende de acordo com uma taxa fixa, definida antes de o investimento acontecer.

  3. Tesouro IPCA+: apresenta retorno híbrido, formado por uma parte prefixada e outra pela variação da inflação, dada pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).

  4. Tesouro RendA+: também tem uma rentabilidade híbrida como o Tesouro IPCA+. Porém, ele é diferente dos demais títulos. O foco é a complementação de renda no longo prazo, como uma Previdência. Aqui, é preciso aguardar 60 dias de carência para poder fazer o resgate.



Considerando as características dessas aplicações, a variação no preço dos títulos acontece diariamente, não sendo necessário aguardar a data de aniversário mensal para ter rendimentos. Além disso, os títulos do Tesouro apresentam a vantagem da segurança, pois são considerados os investimentos de menor risco de crédito do país, com cobertura integral do Tesouro Nacional.

A liquidez dos títulos também é alta. Embora eles tenham um prazo de vencimento, o tesouro nacional garante a recompra antes da data – então é possível realizar resgates antecipados. Entretanto, é válido destacar que o Tesouro Prefixado, o IPCA+ e o RendA+ (após a carência) podem apresentar risco de oscilação de preços nesses casos.

De todos, o Tesouro Selic é o título com menos riscos, pois não há tanta exposição às oscilações no preço ao longo do tempo.


CDB


Os certificados de depósitos bancários são uma alternativa para você considerar no lugar da poupança. Trata-se de uma aplicação de renda fixa emitida por instituições financeiras, cujo intuito é captar recursos de investidores para realizar suas operações, como empréstimos e financiamentos.

Assim como os títulos do Tesouro, os CDBs podem ser pós-fixados, prefixados ou híbridos. Na primeira opção, ele acompanha um indexador – geralmente o CDI (Certificado de Depósito Interbancário, que fica próximo à Selic).

Vale destacar que os CDBs também são seguros e contam, como a poupança, com a garantia do FGC. Apenas a liquidez é um ponto a se considerar. Isso porque existem certificados que têm liquidez diária, mas outros permitem resgates somente no vencimento – exceto se você realizar a venda no mercado secundário, com risco de perdas.


LCA


Outro investimento que você pode considerar para migrar da poupança e aumentar o rendimento é a letra de crédito do agronegócio, conhecida como LCA. Trata-se de uma opção de renda fixa para pessoas que não querem enfrentar grandes riscos.

Ela também é emitida por bancos, porém a principal diferença em relação ao CDB se refere ao uso do dinheiro. Como o nome já indica, a LCA serve para fomentar o agronegócio.

Essa particularidade gera uma vantagem para o investidor: a LCA é isenta de Imposto de Renda para pessoa física, diferentemente dos títulos do Tesouro e dos CDBs. Isso acontece porque o agronegócio é considerado uma área fundamental para o país. Logo, a LCA apresenta a mesma vantagem da poupança em relação à isenção.

A aplicação também é segura e conta com o FGC, mas sua liquidez não costuma ser tão alta. Além disso, pode ser necessário um valor mínimo maior para investir – por exemplo, R$ 1.000, R$ 5.000 ou mais, embora existam opções mais acessíveis.


LCI


Trocando apenas a última letra da sigla, outra aplicação em que você pode investir no lugar da poupança é a letra de crédito imobiliário – a LCI. Trata-se de um investimento muito semelhante à LCA.

Nesse sentido, as formas de investir e de rendimento são bastante parecidas. A diferença está na forma como o valor da aplicação será usado: em vez de financiar o agronegócio, o recurso é utilizado para o segmento de imóveis.

A LCI também conta com a isenção de IR para pessoas físicas, por ser voltada para outra área importante do país: o setor imobiliário. Assim como a opção anterior, pode ser preciso ter um valor mínimo maior para fazer o aporte inicial.


LC


Continuando com a lista de alternativas à poupança, você pode também investir em letras de câmbio, conhecidas no mercado pela sigla LC. Elas são títulos cujo propósito é o mesmo do CDB (financiar empréstimos). A diferença é que são emitidas por instituições financeiras de crédito.

Com isso, a rentabilidade pode ser mais atrativa. Entretanto, vale lembrar que devem ser considerados outros aspectos, como a liquidez (que costuma ser baixa) e os riscos (que geralmente são maiores nesses títulos). Em relação à segurança, há cobertura do FGC. Por mais que o nome acompanhe a palavra câmbio, esse título de renda fixa não sofre variações cambiais.


Fundos de investimento


Por fim, uma alternativa em que pode ser interessante investir no lugar da poupança são os fundos de investimento. Esses são veículos financeiros que funcionam de maneira coletiva.

Ao investir em fundos, o investidor compra cotas de participação. Então os recursos são movimentados por um gestor profissional, que escolhe como alocar o dinheiro de acordo com a estratégia escolhida.

Vale destacar que existem diferentes tipos de fundos, conforme a estratégia adotada. Existem tanto fundos de renda fixa quanto de renda variável (mais arriscados). Por isso, é essencial que você avalie essa questão antes de destinar qualquer quantia a um deles.

Por exemplo, um fundo de renda fixa referenciado DI investe prioritariamente em títulos públicos, que podem ser considerados líquidos e seguros. Porém, existem diversos outros tipos de fundos para você avaliar.

Vale destacar, no entanto, que os fundos de renda fixa não apresentam coberturas e mecanismos de segurança. Entretanto, quando eles investem em títulos mais conservadores e têm uma estratégia diversificada, os riscos se tornam bastante reduzidos.



Por que esses investimentos costumam render mais que a poupança?



No tópico anterior, você conheceu os principais investimentos que permitem a você migrar da poupança com segurança e com maior possibilidade de retorno. Porém, você sabe por que essas alternativas costumam render mais?

Ao pensar nos motivos para o retorno inferior da poupança, muitas pessoas acreditam que ele se deve ao fato de a caderneta ser um investimento de renda fixa. Como resultado, é comum pensar que todas as alternativas que rendem mais seriam mais arriscadas.

Porém, isso não é verdade. Como você viu, existem investimentos de renda fixa que têm o mesmo nível de segurança e que oferecem um potencial de retorno superior ao da caderneta – inclusive de 100% da Selic.

Outro motivo usado para justificar a rentabilidade da poupança é a isenção fiscal dos rendimentos, mas ela não explica o baixo retorno. Afinal, a LCI e a LCA são outras duas alternativas de renda fixa também isentas de Imposto de Renda e que oferecem a mesma proteção do FGC.

Portanto, o que faz os outros investimentos renderem mais é, de fato, o conjunto de regras para o rendimento da poupança.

O fato de a caderneta nunca render 100% da taxa Selic, além da TR zerada (ou muito próxima disso), são os principais fatores que justificam o baixo retorno. Como outros investimentos não são impactados por essas variáveis, a rentabilidade tende a ser melhor.



O que é preciso para começar a investir nessas alternativas?



Agora que você já sabe quais alternativas de renda fixa podem render mais que a poupança e quais são os motivos para isso, veja como investir nelas efetivamente!

Identifique seu perfil de investidor

Embora as aplicações que você viu façam parte da renda fixa, elas têm algumas características distintas, inclusive em relação ao nível de risco. Alguns fundos de investimento e as LCs, por exemplo, podem ser mais arriscados que o Tesouro Selic e os CDBs.

Por isso, o primeiro passo é considerar o seu perfil de investidor, isto é, o quanto você tem abertura para correr riscos. Isso permite fazer escolhas mais conscientes e apropriadas.



Defina seus objetivos financeiros



Além do seu perfil de investidor, é preciso definir seus objetivos financeiros e pensar em como eles se relacionam aos prazos de cada investimento. Uma aplicação de renda fixa com alta liquidez, como o Tesouro Selic, pode servir para a reserva de emergência, por exemplo.

Já títulos como o Tesouro IPCA+ e o RendA+ costumam ser mais voltados para planos de longo prazo, como a aposentadoria. Portanto, para escolher investimentos com sabedoria e de maneira estratégica, considere seus objetivos e seus respectivos prazos.

Pense na diversificação de carteira

Para começar a investir nessas alternativas, também vale a pena praticar a diversificação de carteira. Trata-se de uma estratégia que foca em selecionar aplicações com diferentes níveis de risco, de modo a evitar a concentração do patrimônio e diluir a insegurança.

Essa pode ser uma oportunidade para mesclar investimentos altamente seguros com outros um pouco mais arriscados, caso faça sentido para o seu perfil e objetivos.



Estude as oportunidades



Outro aspecto essencial para começar a investir nessas alternativas à poupança é estudar sobre elas. Afinal, cada uma delas tem determinadas características e particularidades. Sendo assim, analise quais fazem mais sentido para a sua estratégia.

Ao estudar e entender melhor cada investimento, você poderá:

  • fazer aplicações mais eficazes e que atendam às suas necessidades;

  • potencializar as suas chances de ganhos; e

  • reduzir as chances de cometer erros e de ter prejuízos.



Tenha uma conta em um banco de investimentos



Por fim, após considerar todos os aspectos anteriores, você precisará abrir uma conta em um banco de investimentos para ter acesso a todas essas aplicações. Com isso, você conseguirá investir em títulos do Tesouro Direto, CDBs, LCIs, LCAs, fundos e muitas outras alternativas.



Como o BTG Pactual pode ajudar você com esses investimentos?



O BTG Pactual é o Maior Banco de Investimentos da América Latina e pode ajudá-lo a sair da poupança para aumentar o seu rendimento. Com acesso a um portfólio amplo de renda fixa e renda variável e a oportunidades exclusivas, você poderá compor uma carteira diversificada e adequada aos seus objetivos.

Além disso, o BTG Pactual oferece condições e taxas diferenciadas, atendimento 24 horas e diversas ferramentas. É o caso de análises de profissionais do mercado, carteiras recomendadas, plataforma de investimento e mais.

Você poderá realizar operações com segurança e alocar recursos em diferentes alternativas, além de ter facilidade para acompanhar seus resultados. Com isso, é possível ter chances maiores de sucesso com as suas aplicações.

Como você viu neste conteúdo, a caderneta é uma aplicação bastante popular. Porém, o rendimento é a principal desvantagem da poupança. Portanto, vale a pena considerar as alternativas do mercado, como os títulos do Tesouro, CDBs, LCIs e LCAs e os fundos, para fazer o seu dinheiro render.




Para saber mais informações entre em contato conosco.





Fonte:BTG pactual.

 
 
 

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